IV Congresso Brasileiro de Neurovisão

Data: 23 e 24 de Junho de 2016

Local: Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG)

Em mais uma edição, a Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurovisão (LAPAN), realizará em Belo Horizonte o IV Congresso Brasileiro de Neurovisão. De maneira interdisciplinar e inovadora, o evento é o único do país destinado à área, o qual busca a cada ano consolidar a Neurovisão – estudo no qual amplia-se a relação entre a visão e o sistema nervoso – como importante campo de conhecimento.

Ao propor a pesquisa translacional, o Congresso Brasileiro de Neurovisão possui a premissa de fazer com que as descobertas dos estudos básicos saiam dos laboratórios e cheguem até a indústria e à prática clínica. O evento se apresenta como uma significativa oportunidade para que cientistas renomados de várias áreas de atuação, médicos e profissionais especialistas no tema compartilhem experiências e multipliquem a informação do que há de mais recente no cenário mundial.

Com o propósito de fomentar a constante interação entre os que produzem e os que aplicam conhecimentos acerca da Neurovisão, a programação do congresso está organizada em três eixos: educação, saúde e pesquisa. Ressalta-se que, nesse processo, a troca de informações é fundamental para o aprofundamento dessa ciência, a fim de despertar interesse do público em formação na área e disseminar a experiência dos que se dedicam aos estudos da Neurovisão.

 

Certificado: Serão entregues certificados de participação.

Inscrição: As inscrições do IV CBNV esgotaram no dia 03/05/2016. Envie seu contato para [email protected] para receber informações do V Congresso Brasileiro de Neurovisão a ser realizado em 2017.

Prêmio Dora Ventura:
O Prêmio Dora Ventura visa incentivar a pesquisa científica de qualidade e homenageia a Prof. Dra. Dora Ventura, PhD em Psicofísica e Fisiologia Visual desde 1968, detentora de uma carreira brilhante e prolífica, repleta de prêmios e medalhas. Os dois melhores pôsteres receberão R$ 500 cada, além de certificado de melhor trabalho. Os demais pôsteres receberão certificado de apresentação.
Para concorrer ao prêmio é simples. Basta enviar o título do pôster e o nome dos autores até o dia 10/06/2016 para [email protected]. Não há necessidade de enviar o trabalho.
O tema deve estar relacionado à Neurovisão ou ao tema de alguma palestra. Limite de 1 pôster por inscrição.
Clique aqui para ver o modelo do pôster ganhador do prêmio em 2015. Clique aqui para ver outra opção de pôster.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou telefone (31) 3289-2035.

Para mais informações: (031) 3289-2035 ou pelo e-mail [email protected]

QUINTA-FEIRA, 23/06/2016

Seção 1: A Neurovisão

08:30 às 09:40 – Credenciamento e Coffee Break

09:40 às 10:00 – Sessão de abertura

10:00 às 10:45 – Conferência 1: Prof. Dr. Ricardo Guimarães: Visão – Uma jornada dos olhos ao cérebro

11:00 às 11:45 – Conferência 2: Prof. Dra. Márcia Guimarães: Sindrome de Irlen no Brasil : Uma década de estudos clínicos

Através da Fundação Hospital de Olhos nos veio o questionamento sobre o fato de que os pacientes enviados por pediatras e neurologistas, professores ou trazidos pelos pais apresentavam queixas que tinham uma aparente conexão com a visão, embora o exame oftalmológico dentro de parâmetros tradicionais não respondesse às reais demandas e sintomas, uma vez que nada de anormal era constatado.
O exame oferecia , na verdade, informações referentes a 10 ou 15% das habilidades visuais envolvidas no aprendizado e para nosso desconforto, sob o diagnóstico de Nihil obstat que emitíamos, estavam sendo construídos programas de reabilitação psicopedagógicos que não levavam em conta obstáculos gerados por um processamento visual insatisfatório. Dados neurocientíficos mostram que a cada década aumenta a dependência da visão como instrumento de interação com o mundo e que um sistema visual “saudável” nos assegura o acesso à Leitura, o ato aprendido mais difícil executado pelo homem.
Aliando pesquisas clínicas e multidisciplinares, foi elaborado um protocolo clínico neurovisual para avaliação deste grupo específico de pacientes. Os resultados no tratamento clínico de déficits no desempenho visuomotor, atencional, percepção espacial, temporal e na oculomotricidade ao longo dos últimos 12 anos serão discutidos assim como as bases neurocientíficas associadas à esta modalidade de intervenção.

12:00 às 13:30 – Almoço

Seção 2: Transtornos do desenvolvimento e intervenção educacional

13:30 às 15:00 – Mesa Redonda: Profa. Dra. Ângela Pinheiro (presidência), Profa. Dra. Vanessa de Oliveira Martins-Reis (moderadora), MSc Rita De Cássia Duarte LeiteMSc Aline Davila Barbosa & Profa. Tatiana Linhares: DislexiaBrasil – Rumo à formação acadêmica e profissional em um Ambiente Virtual de Aprendizagem

A Dislexia, que acomete de 10 a 15% da população, tem forte impacto na realidade educacional visto à dificuldade de sua identificação precoce na escola e ensino adequado às crianças que conseguem ser diagnosticadas. Em uma tentativa de reverter essa situação, o curso “Dislexia: causas e consequências (DCC)”, uma versão adaptada e ampliada da Seção 1 do site DislexiaBrasil, implementado na plataforma virtual de ensino MOODLE, tem se mostrado um recurso promissor na formação de alunos de pedagogia e de profissionais. Relataremos aqui uma primeira experiência nesse sentido.

15:15 às 15:45 – Coffee Break

15:45 às 16:30 – Conferência 3: Profa. Cláudia Diniz: Postura e os movimentos corporais durante a leitura e tarefas visuais

 

 

SEXTA-FEIRA, 24/06/2016

Seção 3: Transtornos do desenvolvimento e intervenção educacional

09:00 às 09:45 – Conferência 4: Profa. Dra. Marilene Cortez: O TDAH e a sala de aula

Os déficits cognitivos envolvidos no Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) geram uma incompatibilidade com o meio escolar. Contudo, é crucial refletir sobre a necessidade do sistema educacional desenvolver práticas pedagógicas que supram as dificuldades dos alunos que apresentam déficits em processos cognitivos fundamentais para o aprendizado. Esta palestra relacionará os déficits cognitivos presentes no TDAH como o aprendizado escolar e buscará identificar práticas pedagógicas que possam facilitar o aprendizado desse aluno.

10:00 às 10:30 – Coffee Break

10:30 às 11:15 – Conferência 5: MSc Andressa M. Antunes: Especificidades da intervenção de crianças com Discalculia do Desenvolvimento

A Discalculia do Desenvolvimento (DD) é um transtorno de aprendizagem caracterizado pela dificuldade persistente e severa na aquisição do conhecimento aritmético. Quando não tratada adequadamente, este transtorno se associa à desfechos negativos para a saúde mental, qualidade de vida e até mesmo empregabilidade e níveis salariais. Apesar deste impacto negativo, as intervenções específicas para a DD são pouco estudadas. O objetivo desta palestra será apresentar as principais características cognitivas, emocionais e sociais da DD, associando-as às técnicas de intervenção baseadas no arcabouço teórico da Neuropsicologia.

11:30 às 12:15 – Conferência 6: Profa. Dra. Ana Amélia Cardoso Rodrigues: Transtornos de processamento sensorial no autismo

Nessa palestra será abordado como o processamento sensorial afeta o dia a dia das pessoas com autismo. De acordo com a teoria de Integração Sensorial, acredita-se que muito dos comportamentos dos autistas se deve a uma forma diferente de sentir e perceber o ambiente através dos sentidos. A partir do momento em que temos este conhecimento, podemos olhar alguns comportamentos com um olhar diferente, o que ajuda a conviver com eles de forma mais eficaz.

12:30 às 13:50 – Almoço

Seção 4: A visão como porta de entrada para o cérebro

13:50 às 14:40 – Conferência 7: Dra. Maria Amin: Processamento cerebral das informações visuais e auditivas

É o cérebro que vê e ouve. As grandes vias aferentes visuais e auditivas captam as imagens e sons do ambiente e as áreas corticais específicas fazem o reconhecimento e a integração destas informações dando sentido a estas imagens e sons. Este é um aspecto do funcionamento cerebral que não deve ser menosprezado ao avaliar uma pessoa, seja criança, adolescente ou mesmo o adulto. Pois, apesar de controvérsias, alterações do processamento visual e/ou auditivo podem ser responsáveis por comprometimento acadêmico significativo sendo em comorbidade ou não com outros transtornos, entrando na lista de diagnósticos diferenciais sempre que a queixa for baixo desempenho escolar. Mas antes de solicitar exames de processamento é imprescindível a pesquisa da acuidade visual e/ou auditiva.

14:50 às 15:20 – Coffee Break

15:20 às 16:10 – Conferência 8: MSc Douglas de Araújo Vilhena: A Psicologia Forense e a interferência visual na entrevista de testemunhas oculares

Você confia plenamente no que você vê? Consegue descrever o rosto de sua avó? A Psicologia Forense tenta compreender como funciona a nossa memória e como a percepção do ambiente pode influenciar o que lembramos. Cerca de 25% das testemunhas oculares acusam erroneamente o suspeito, o que já levou há várias sentenças de morte de pessoas inocentes nos EUA. Esta palestra tentará colocar em questão a confiança que temos em nossa memória, em nossas afirmações e na nossa interação com o ambiente.

16:10 às 16:30 – Prêmio Dora Ventura de melhor pôster

 

 


Prof. Dr. Ricardo Queiroz Guimarães
ricardo-gumaraes-queiroz Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFMG (1975). Especialização e residência Médica em Oftalmologia pela UFMG (1975–77). Doutorado em Oftalmologia (1979) pela UFMG. Fellowship em Córnea e Doenças Externas pela Hospices Civils de Strasbourg (1979), Moorfields Eye Hospital (Londres, 1981), Hotel Dieu de Paris (1980-81) e Georgetown University (Washington, 1982). Fundador, presidente e diretor técnico do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães e da Fundação Hospital de Olhos, Cônsul Honorário do Canadá, presidente do Comitê de Saúde da Americam Chamber of Commerce, professor convidado da UFMG, diretor da Associação Comercial de Minas e editor Médico da Revista Ocular Surgery News Latin America. Lidera a gestão da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana – FASEH.

 

Profa. Dra. Márcia Reis Guimarães
marcia-reis-guimaraesGraduada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Especialista em Oftalmologia pela Faculdade de Ciências Médicas, Mestre em Biologia Molecular pela Universidade de Paris-V, Doutora em Oftalmologia – área de Neuroftalmologia e Qualidade da Visão – pela UFMG. Fellowship em Patologia Ocular pelo Moorfields Eye Hospital de Londres (Inglaterra) e da Armed Forces Institute of Pathology – Walter Reed Military Hospital (Washington DC, USA). Ex-diretora da Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa. Atuou como Professora do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal de 1978 a 1995. Docente convidada da UNIFESP desde 1989 atuando como Coordenadora da Disciplina de Embriologia, Malformações e Histologia Ocular do Curso Ciências Básicas. Diretora Clínica e Chefe do Departamento de Neurovisão e do Departamento de Distúrbios de Aprendizagem Relacionados a Visão do Hospital de Olhos de Minas Gerais. Diretoria Científica da Fundação Hospital de Olhos.

 

MSc Douglas de Araújo Vilhena
douglas-araujo-vilhenaMestre em Desenvolvimento Humano (Cognição e Linguagem) pela Universidade Federal de Psicologia (UFMG). Graduado em Psicologia pela UFMG com parte realizada na University of Leeds (Reino Unido). Graduado em Química Industrial pelo CEFET-MG, tendo trabalhado no Laboratório de Neurociências Comportamental e Molecular (LaNeC) com análises neuroquímicas em modelos animais de medo e ansiedade. Atualmente é coordenador do Laboratório de Pesquisa Aplicado à Neurovisão (LAPAN) e pesquisador do Laboratório de Processos Cognitivos (LabCog). Revisor do site DislexiaBrasil e colaborador da Dyslexia International. Presidente do III e IV Congresso Brasileiro de Neurovisão e Administrador Chefe do II e III World Dyslexia Forum. Atua principalmente nos seguintes temas: Dislexia, Testes Cognitivos, Neurociências, Neurovisão e Psicologia Forense.

 

Profa. Dra. Ana Amélia Cardoso Rodrigues

Imagem inline 1Graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003) e mestre (2006) e doutora em Ciências da Reabilitação (2011) pela mesma universidade. Professora Adjunta do curso de graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Terapia Ocupacional, docência e pesquisa, com ênfase em Desenvolvimento Infantil, atuando principalmente nos seguintes temas: transtornos de aprendizagem, transtorno do desenvolvimento da coordenação, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, avaliação do desenvolvimento e desempenho infantil, integração sensorial.

 

MSc Andressa Moreira Antunes

Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente (UFMG) e graduada em Psicologia (UFMG). Secretária Geral da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (Gestão 2015-2017). Tutora do Programa de Capacitação em Neuropsicologia realizado pela Federação das APAEs de MG. Membro do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (UFMG). Tem interesses em Neuropsicologia do desenvolvimento, reabilitação neuropsicológica, transtornos de aprendizagem e síndromes genéticas.

 

Profa. Dra. Ângela Maria Vieira Pinheiro

angela-maria-vieira-pinheiroA profª Drª. Ângela Pinheiro possui graduação em Psicologia (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), mestrado em Psicologia Educacional (University of Glasgow/Escócia), doutorado em Psicologia Cognitiva (University of Dundee/Escócia) e pós-doutorado na Universidade de Educação de Ludwigsburg, em Reutlingen/Alemanha. É professora Titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua, na área de Processos Cognitivos Básicos, desenvolvimento da leitura e da escrita, construção de medidas de reconhecimento de palavras e dislexia do desenvolvimento. Recentemente tem também se dedicado ao treinamento de pais sobre com estimular a linguagem de seus filhos e à formação de professores do Ensino Básico sobre como alfabetizar todas as crianças, com especial foco no ensino daquelas com dificuldade gerais e específicas de leitura e de escrita. Nesse sentido, é coordenadora da plataforma Dislexia Brasil. Recentemente presidiu o II Fórum Mundial de Dislexia.

 

MSc Aline Davila Barbosa

Mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano (Cognição e Linguagem) pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014-2016).Graduada pela faculdade Fead Minas (2012). Membro do Ambulatório de Linguagem Ângela Pinheiro – ALAP/UFMG. Colaboradora do Laboratório de Cognição e Linguagem – LabCog/UFMG. Experiência em triagem, avaliação, intervenção e reabilitação psicológica em crianças com Transtornos do Neurodesenvolvimento (Distúrbio Específico de Linguagem – DEL e no Transtorno Específico de Aprendizagem com prejuízo na leitura – Dislexia); Psicogeriatria e Saúde do Idoso; Consultorias e Treinamentos especializados para empresas e Docência.

 

 

Prof. MSc Cláudia Diniz

Doutoranda em Bioengenharia pela UFMG, Mestre em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Graduada em Fisioterapia pela mesma universidade. Especialista em Recursos Terapêuticos Manuais pela FELUMA. Professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Membro do Laboratório de Pesquisas Aplicadas à Neurovisão da UFMG. Tem experiência clínica em análise neurofuncional e diagnóstico fisioterapêutico de disfunções motoras e posturais, com ênfase nas áreas de neurovisão e neuropediatria. Tem experiência clínica em tratamento neurofuncional de disfunções posturais e disfunções motoras, incluindo alterações de leitura e escrita. Atua com Reeducação Motora e Postural a partir de Neurointegração Sensorial, em tratamentos fundamentados na neurociência do Comportamento Motor e com auxílio de abordagens globalistas por cadeias musculares, RPG e terapia manual.

 

Dra. Maria Amin

Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFMG. Pediatria e Neurologia infantil na Fundação Benjamin Guimarães – Hospital da Baleia. Pós-graduação em Língua Brasileira de Sinais e Educação Especial, pelo Instituto Eficaz – Maringá – PR. Especialização em Saúde Mental e Desenvolvimento Infanto Juvenil latu senso – Serviço de Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Especialização latu senso em Saúde Mental da Infância e Adolescência – Faculdade de Medicina Ciências Médicas. Neurologista infantil da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte de 1995 a 2015. Pediatra e neurologista infantil atuando na área desde 1987. Escritora de livros infantis. Certificação pelo MEC por meio do Prolibras, para ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Professora no programa de Pós-graduação da Faculdade São Camilo, Curso de Especialização em Neurociências e Psicanálise Aplicadas à Educação, disciplina Síndromes genéticas que afetam a aprendizagem e epilepsia de 2009 a 2013. Professora da Pós-graduação da Faculdade UNA, Curso de Neurociências aplicada à Educação desde 2015.

 

Profa. Dra. Marilene Tavares Cortez

Graduada em História (1986) e em Psicologia (1993) pela Universidade Federal de Minas Gerais (1986). Mestre em Estudos Linguísticos (2003) e Doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano, na linha de pesquisa Cognição e Linguagem, pela Universidade Federal de Minas Gerais. A tese abordou “O desempenho cognitivo e escolar da criança com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)”. De 2003 a 2014 foi professora no curso de Psicologia da Fundação Educacional de Divinópolis (Funedi/UEMG). Desde 2006 desenvolve projetos de pesquisa e de extensão sobre os aspectos cognitivos envolvidos no TDAH. Atualmente é professora na Universidade do Estado de Minas Gerais/Divinópolis no curso de Psicologia e desenvolve projetos de pesquisa e de extensão sobre o TDAH e crianças em risco para a Dislexia. Em 2015 iniciou uma pesquisa, de caráter quantitativo do tipo exploratório, investigando a porcentagem de idosos em Divinópolis, que apresenta, indicadores para a Doença de Alzheimer (DA), utilizando a bateria Neuropsicológica do Consortium to Establish a Registry for Alzheimer Disease (CERAD) para a avaliação dos processos cognitivos.

 

MSc Rita De Cássia Duarte Leite

Graduação em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1991), Especialização em Linguagem pelo CEFAC (2000) e Mestrado em Ciências da Saúde: Saúde da Criança e Adolescente pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (2008). Doutoranda no curso de Pós-Graduação da Psicologia, na linha de pesquisa Linguagem e Cognição, pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Foi professora do curso de Fonoaudiologia da Fead-MG, no período de 2003 a 2012 e do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no período de 2012 a 2013. Foi Professora Substituta do Curso de Fonoaudiologia da UFMG de 2013 a 2014. Nas três instituições atuou principalmente nos seguintes temas: atualizações fonoaudiológicas, interfaces: linguagem, educação e fonoaudiologia, supervisão de estágio nas áreas de linguagem e fala. É pesquisadora no Laboratório de Processos Cognitivos – LabCog, no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

 

Profa. Tatiana de Deus Corrêa Linhares

Formada em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2005), com especialização em Psicomotricidadde (FINOM, 2008) e em Saúde Pública – ênfase Saúde da Mulher e do Recém-Nascido (Residência Multiprofissional em Saúde – bolsista Ministério da Saúde – 2011). Possui formação complementar no Desenvolvimento Infantil, Linguagem e Cognição, Docência do Ensino Superior e Educação à Distância (EAD). Atualmente é mestranda em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela UFMG com pesquisas relacionadas a dificuldades e transtornos de aprendizagem, transtornos do neurodesenvolvimento, formação de professores e aprendizagem online. Também é professora do ensino superior privado na cidade de Belo Horizonte e tutora do GIZ/Prograd /UFMG (Rede de Desenvolvimento de Práticas do Ensino Superior). Temas de interesse: interface saúde e educação; processos de aprendizagem; neurociências; desenvolvimento humano; promoção do desenvolvimento infantil ; transtornos do neurodesenvolvimento e identificação precoce; formação de professores; EAD.

 

Profa. Dra. Vanessa de Oliveira Martins-Reis

Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Lingüística pela Universidade de São Paulo (2007). Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFMG e orientadora do Programa de Pós-graduação em Ciências Fonoaudiológicas da UFMG. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Fluência e Distúrbios da Fluência, Linguagem Oral e Escrita e Saúde Coletiva.

 

Local: Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG)

Presidente: Douglas de Araújo Vilhena.

Coordenadora: Dra. Ângela Pinheiro.

Comissão Científica: Dr. Ricardo Guimarães; Dra. Márcia Guimarães.

Comissão de eventos: Fabiana Daher de Oliveira, Camila Sales.